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Como o e-commerce mudou o modo de fazer logística e quais as expectativas para os próximos anos

Como o e-commerce mudou o modo de fazer logística e quais as expectativas para os próximos anos
Como o e-commerce mudou o modo de fazer logística e quais as expectativas para os próximos anos

O e-commerce teve grande impacto no setor logístico devido à pandemia da Covid-19. Com a impossibilidade de saírem de casa, consumidores passaram a comprar itens essenciais de forma online e obrigaram empresas a se adequar na hora de receber pedidos e mandar mercadorias. Com isso, o e-commerce cresceu 26% em 2021, segundo Relatório sobre o Comportamento do Consumidor.

Com as famílias em casa e limitadas a poucas saídas, aumentaram pedidos de itens essenciais pela internet, seja no site ou nas redes sociais. Na prática, isso obrigou as empresas a investir em logística. Em adição a isso, as transportadoras passaram a implementar a digitalização de processos, facilitando e modernizando os trabalhos. Segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), transportadores constataram que o e-commerce sustentou o setor durante a Covid-19, passando a ser visto como um pilar no faturamento de empresas.

Outra mudança vista foi o aumento no uso da logística terceirizada. Como muitas empresas tiveram um grande número de pedidos, foi preciso se adequar à quantidade de solicitações e apostar em armazéns especializados em recebimento, armazenagem, picking, embalagem e envio de produtos.

A SHL Logística, empresa paranaense especializada no armazenamento e envio terceirizado, percebeu como o e-commerce aumentou o interesse nesse segmento. Para Audrey Slomp, uma das fundadoras da SHL Fulfillment, a expectativa da empresa para os trabalhos futuros é continuar oferecendo serviços de fulfillment para pequenos e médios negócios, ajudando empresas a vender mais e a entender como uma logística profissional pode diferenciar seu negócio da concorrência.

Para a NRF – National Retail Federation – o digital é commodity, assim como a energia elétrica. “O recado reforça que, o negócio que ainda não tem estratégia digital, mesmo após dois anos de pandemia, dificilmente vai sobreviver. E aqueles que sobreviverem, serão muito mais “saudáveis” se mantiverem constantes suas preocupações com a logística. O propósito da SHL sempre será dar suporte para estas empresas que não desejam ou não sabem como fazer a própria operação.”

 

Futuro é agora

Mesmo com a diminuição de casos da Covid-19, a tendência é que a venda online continue aumentando. De acordo com matéria da revista Forbes, o comportamento dos consumidores não deve mudar muito cedo, pois as práticas anteriores à pandemia apenas se expandiram. Assim, um dos movimentos mais fortes para o comércio nos próximos anos será a demanda em mais economia na hora das compras, conveniência e segurança.

Além disso, cada vez mais será exigido que as empresas ofereçam prazos de entrega menores, mesmo significando um custo maior na hora do pagamento. Com isso, é provável um aumento na demanda de logística terceirizada ou mesmo de Dark Store.

Com o crescimento das operações, é fundamental que a empresa fique atenta aos serviços de logística e evitar erros. “Quando uma empresa começa a vender e escalar seu negócio, normalmente a logística não acompanha este crescimento, e os sintomas começam a aparecer no dia a dia: falta de controle de estoque, equipe mal treinada, falta de um sistema de gerenciamento do armazém, processos manuais, anotações em papéis, atraso na expedição, alto índice de logística reversa, entre tantos outros, que acabam culminando no adoecimento e até na morte do negócio. Não existe empresa de sucesso sem uma logística de sucesso. E uma logística de sucesso atualmente é possível, pois existem empresas como a SHL Fulfillment que fazem toda a intralogística enquanto o e-Commerce é mantido em escritórios com a função primordial de divulgar e vender.” 

Hoje em dia as pessoas estão absolutamente cientes de que a logística é parte fundamental do sucesso de um negócio: tanto os vendedores quanto os consumidores. “Os vendedores, sem uma logística adequada, não vendem na recorrência e acabam perdendo dinheiro para corrigir erros, ferindo o resultado do negócio. Os consumidores querem prazos de entrega a jato, preços acessíveis e o melhor atendimento que ele acha que merece. Não dá pra usar a desculpa do “eu não sabia” nos tempos atuais: sem uma logística correta, não há negócio que sobreviva de forma sustentável e escalável, atendendo aos desejos dos empreendedores do e-Commerce”, finaliza Audrey Slomp.